A Gaffe não tem acompanhado o percurso de Maria Luís Albuquerque, porque tem imenso medo que ela descubra e lhe atice o fisco.
Lembra-se de - era a senhora a ministra das finanças -, admirar incondicionalmente os seus conselheiros de imagem. Não há nada como um trabalho bem feito e neste caso a coisa corria mesmo muito bem. Tão bem que agora Albuquerque é uma Comissária - europeia e não de bordo, mas mesmo assim já é qualquer coisita.
No lugar das melonis deste mundo e das melanias do outro, uma senhora de tailleur pastel e mala gigantesca debaixo do braço, para despertar seriedade; calada, para cultivar a expectativa; com ar sisudo para inspirar confiança; com um penteado vindo do túmulo, para evitar futilidades; sapatinhos semi-rasos para começar caminho e com um colar de pérolas muito discreto, para revelar contenção, é sempre um golpe de mestre.
Depois, trocar de quando em vez os acessórios discretos por outros ligeiramente mais ousados, faz com que o ar caseiro pareça um bocadinho mais cosmopolita. Fica sempre bem.
A senhora granjeará alguns adeptos europeus e embora nos pareça não fazer ideia nenhuma daquilo que quer para Europa - à semelhança de qualquer outro eurodeputado ou comissário europeu ou de bordo -, Albuquerque, ao contrário destes, não diz muita coisa cativando pela reserva com pinta de competência, do tipo eu sei-mas-não-digo, que já ajudou muitos em muitas arenas anteriores.
Maria Luís Albuquerque é uma escolha de Montenegro, o que prova às raparigas espertas que uma imagem retro-renovada com uma pintinha sisuda é sempre um passaporte europeu e que Moedas pode perfeitamente sair da sombra do bonsai onde se esconde para se orgulhar do seu recto e do seu retro tão maneirinhos
Parece no entanto que a equipa que trata do allure de Albuquerque, não é a mesma que acompanha o restante elenco governamental.
A Gaffe recorda que não basta a Rangel vestir lindamente – as gravatas são irrepreensíveis – para a convencer. Recorda ainda que Nuno Melo usa um penteado que imita um forte capachinho e tendo em conta que para Nuno Melo, companheiro de luta de Paulo Portas, o tema perucas é como o dos submarinos - quanto mais visíveis, mais se afundam - não é de todo aconselhável trazer na cabeça uma imitação rasca das ditas. Nuno Melo não deve ter muitos amigos. Portas não tinha.
Já Montenegro prova que há claras alternativas ao uso do capachinho. Uma tonalidade L’Oréal - porque merece - apaga algumas brancas - embora deixe grisalha a oposição - e com um heróico, lustroso e negro penteado com rigor de laca e voltado para trás, consegue-se fazer passar melhor a mensagem, desde que a luz não incida directamente na tinta.
A verdade é que o governo actual apresenta um grave défice de bons cabeleireiros e de putativas Comissárias.
No entanto, esta rapariga pode perfeitamente estar enganada. A Gaffe é muito propensa a erros de apreciação, costumando nadar contra a corrente, como prova a sua incapacidade - que deve envergonhar todos os comentadores que tem ouvido -, em ver quem é o candidato branco a presidente dos Estados Unidos.
A Gaffe continua a afirmar a pés juntos que o homem é laranja - alaranjado, vá - e que isso até faz uma diferença substancial.
Branco, branco, branco era o Michael Jackson.
Depois, trocar de quando em vez os acessórios discretos por outros ligeiramente mais ousados, faz com que o ar caseiro pareça um bocadinho mais cosmopolita. Fica sempre bem.
A senhora granjeará alguns adeptos europeus e embora nos pareça não fazer ideia nenhuma daquilo que quer para Europa - à semelhança de qualquer outro eurodeputado ou comissário europeu ou de bordo -, Albuquerque, ao contrário destes, não diz muita coisa cativando pela reserva com pinta de competência, do tipo eu sei-mas-não-digo, que já ajudou muitos em muitas arenas anteriores.
Maria Luís Albuquerque é uma escolha de Montenegro, o que prova às raparigas espertas que uma imagem retro-renovada com uma pintinha sisuda é sempre um passaporte europeu e que Moedas pode perfeitamente sair da sombra do bonsai onde se esconde para se orgulhar do seu recto e do seu retro tão maneirinhos
Parece no entanto que a equipa que trata do allure de Albuquerque, não é a mesma que acompanha o restante elenco governamental.
A Gaffe recorda que não basta a Rangel vestir lindamente – as gravatas são irrepreensíveis – para a convencer. Recorda ainda que Nuno Melo usa um penteado que imita um forte capachinho e tendo em conta que para Nuno Melo, companheiro de luta de Paulo Portas, o tema perucas é como o dos submarinos - quanto mais visíveis, mais se afundam - não é de todo aconselhável trazer na cabeça uma imitação rasca das ditas. Nuno Melo não deve ter muitos amigos. Portas não tinha.
Já Montenegro prova que há claras alternativas ao uso do capachinho. Uma tonalidade L’Oréal - porque merece - apaga algumas brancas - embora deixe grisalha a oposição - e com um heróico, lustroso e negro penteado com rigor de laca e voltado para trás, consegue-se fazer passar melhor a mensagem, desde que a luz não incida directamente na tinta.
A verdade é que o governo actual apresenta um grave défice de bons cabeleireiros e de putativas Comissárias.
No entanto, esta rapariga pode perfeitamente estar enganada. A Gaffe é muito propensa a erros de apreciação, costumando nadar contra a corrente, como prova a sua incapacidade - que deve envergonhar todos os comentadores que tem ouvido -, em ver quem é o candidato branco a presidente dos Estados Unidos.
A Gaffe continua a afirmar a pés juntos que o homem é laranja - alaranjado, vá - e que isso até faz uma diferença substancial.
Branco, branco, branco era o Michael Jackson.