8.10.24

A Gaffe chalada


Raparigas!
Saibam que mesmo ocupadas até aos dentes; mesmo perdidas no meio do mato correndo o risco de ser comidas pelo lobo mau - Deus nos ouça!; mesmo sem o tailleur Chanel rosa pálido que destrói as pindéricas que ousam passar por nós desocupadíssimas a bambolear a Zara; mesmo com os Prada com as solas barradas com a pista que o cão polícia deixou enquanto farejava o nosso perfume à nossa procura; mesmo sem o cadeirão Luís XV forrado a seda floral para acomodar o nosso glamour; mesmo sem o cenário em talha dourada conveniente e apropriado a todas as raparigas que se prezam, jamais se esqueçam que a hora do chá - tea time para as amigas, - é sagrada, mesmo que a infusão não venha acoplada a um berço.

Descurar este momento é sacrilégio e se o cometermos, devíamos ser repreendidas por um senhor vestido de Zorro, musculado e com um bigode à Errol Flynn - apesar do erro, uma rapariga deve ser sempre admoestada por gente gira.