A Gaffe está mais uma vez ao lado, mas mesmo juntinho, da maravilhosa ministra da saúde, Ana Paula Martins, que a cada passo nos deslumbra, superando aquela coisa feia que a estátua da Liberdade tem na mão erguida.
Depois do descalabro dos concursos promovidos pelas ULS para jovens médicos especialistas; depois de nos ter mentido e tentado enfiar o INEM no lugar que lhe pertence desde tempos imemoriais, ou seja, a andar de carroça e a chicote das horas extraordinárias, chega-nos agora revoltada, chocada, escandalizada, com a cor dos boletins de saúde infantil e juvenil que, sob os auspícios da Direcção Geral de Saúde, passariam de azul para os meninos e rosa para as meninas, para um amarelo para todos.
Este abuso colorido da DGS condena as crianças ao jugo que da moderna tendência homossexualista – diria Maria José Vilaça ou Helena Costa - que grassa no Ocidente e que, mais cedo do que se pensa, vai desertificar o planeta.
Se já existem colecções de roupa infantil que tanto dá para um lado, como para outro – o que já é de bradar aos céus -, tentar abolir a distinção dos sexos através da cor, cerceia a nossa capacidade de discernimento e contribui para esta espécie de daltonismo sexual que os homossexualistas defendem e promovem, ultrapassando mesmo as fronteiras e os limites traçados por Deus.
A Gaffe considera um HORROR.
Acredita piamente - como Deus manda - que esta contínua aniquilação de códigos ancestrais, levada a cabo por gente LGBT, ou LGBTI, ou LGBTI+ - ou coisa que o valha -, é um perigo para a civilização, tal como a conhecemos e respeitamos, e não vai ser interrompida antes de destruir por completo a vantagem que detínhamos sobre o homossexualismo - que nos foi dada por Nosso Senhor -, e que nos permitia imediatamente identificar - e saber lidar com isso - qualquer personagem que nos surgisse na frente.
Tentar anular os códigos sociais expressos nas cores ou trocar o logótipo da identidade digital do país confundida com um símbolo da nação, é trágico, mas é tarefa destes monstros que consideram primordial levar a civilização ao homossexualismo total.
A Gaffe teme que se intensifique a possibilidade de uma mulher usar um vestido vermelho intenso e justo, sem se perceber que anda a pedi-las. Não é de todo de espantar, pois que já é com alguma dificuldade que conseguimos discernir um toxicodependente de um gótico, ou de um emo, ou de uma pessoa de luto, através do preto que usa em look total e - a propósito - já é absolutamente incriminatório intuir - porque somos lógicos e racionais - que uma pessoa de cor mais escurinha é uma ameaça potencial à nossa segurança e que tem a pila grande, ou que uma pessoa mais amarelinha tem a porcaria dos genes dos olhos em bico entranhada no corpo e abre lojas com plásticos a cheirar a petróleo, mesmo ao lado da Prada.
Uma mãe que sabe o que é ser mãe, que sabe estar, que se comporta como uma verdadeira mulher, sabe por instinto que se colocar nos ombros do filho um polo azul discreto, o menino não mudará de sexo na idade maior e com certeza conhecerá por essa altura, no golf, meninos que usaram, pousados nas costas, polos azuis discretos. Juntos podem perfeitamente fundar uma empresa e encomendar uma colecção que aproveita a onda homossexualista àquela gentalha que em criança ousou cores berrantes e que por isso agora é estilista.
Pelo menos, dá lucro.
Já nos tentam roubar a possibilidade de reconhecer as boas pessoas pela cor da pele, não nos retirem agora a capacidade de distinguir através da cor dos boletins de saúde para meninas e para meninos, o que é de aproveitar do que não passa de manobra destruidora do lobby do homossexualismo.
Se Deus, na Sua infinita sabedoria, nos fez e nos vestiu de cores diferentes por alguma coisa foi.
Bravo, senhora ministra! Não parece nada que a menina saiu agora mesmo debaixo de uma pedra.
A menina continue que não maça nada.
Em relação ao INEM, a mobilização maciça da sociedade civil, por exemplo, seria uma defesa viável, bastando para tal que os profissionais em causa se dispusessem a motivar, a solicitar o apoio, a solidariedade e a compreensão dos que sabem, porque sentem na pele e no resto do corpo – seu ou do muito próximo – que, numa urgência, bastam alguns segundos a mais para se perder uma vida. Parece evidente que esta mobilização solidária embate com oenraizado quem quer que se cuide e não colhe frutos quando está em causa a causa dita alheia, mesmo quando nos toca por motivos trágicos, mas de través. Era mimoso ver na rua de cartaz ao peito, palavras de ordem na estrada, a lutar pelo INEM e por todos os profissionais de Saúde, toda a gente que é agora saudável. Com a certeza de que os seus sofredores continuavam a ser cuidados com a qualidade extraordinária que é característica da esmagadora maioria dos profissionais pelos quais se manifestam.
Era bonito. Cheirava a um movimento por Timor, mais pequenino.