A noite começa quebradiça.
Abro a varanda e deixo que um trémulo frio breve entre e se abrigue.
Gosto de todos os sentidos abertos pelo arrepio deste entardecer na pele, mas sou caseira Caeiro incapaz de segurar as sensações que sinto, porque todas surgem como a tremer de frio na varanda aberta sobre cinza combalida.
Hoje vou sentir-me, mas só depois do tempo.