A Gaffe admite que já viu de tudo, desde senhores que retiram esta lastimável protecção, ou para tossir, ou para ouvir melhor, a senhoras que a emprestam, depois de a ter usado durante alguns minutos, aos maridos que se esqueceram em casa do apetrecho e têm de entrar para comprar o jornal.
A verdade - horrorosa, convenhamos -, é que esta rapariga já desistiu há algum tempo deste mundo vazio e decidiu que o seu reino não será daqui e muito menos das ruas para onde são atirados estes dispositivos de protecção. Está-se completamente borrifando - uma boa escolha de palavra em tempo de pandemia -, para as criaturas que se sentem fragilizadas, submissas, desautorizadas, encolhidas, minimizadas, inseguras e muito saudáveis que a mim ninguém me pega, e ai!, que abafo! se usarem uma das pouquíssimas formas que encontramos para nos defendermos de contágios virulentos.
Não conseguem andar mascarados?
Aproveitem a senhora ministra e tomem com ela um drink no fim da cultura, na varanda da tarde que dá para o desastre.
E comam brioches.