29.5.23

A Gaffe frutada


Um septo arrogante. A cor da carne, carmim e luzidia. Uma humidade polida. Uma rigidez que cede, branda, tocada pelos meus dentes. Uma polposa, bojuda, carnuda superfície limpa, deslizante. Um fulgor. Uma meninice erguida em desafio. Um suco, um sulco, uma rajada, um sumo, um jacto, um ímpeto.

Ou nádegas minúsculas por onde roça a língua.

Ah, Como eu gosto de cerejas!