Inventemos, pois, a forma de replicar a flor branca das sardinheiras mais frágeis. O modo de proteger a delicadeza dos caules que quebram com maior facilidade. A forma de abrigar as campânulas de luz que se abrem com a debilidade esperada em flores mais castas e esmeradas.
Traz, Josefa, o vaso brusco para dentro de casa, aproxima a candura das pétalas catraias da rispidez das tuas mãos que de repente pousam o quebranto do mel no parapeito da ternura.
Cuidemos então da fragilidade da vida afligida das sardinheiras brancas e das pérolas.