Write hard and clear about what hurts, escreve Hemingway.
Desobedeço!
Sou uma criatura metafórica. Faço rodar as frases na mó de semânticos moinhos e nunca consegui a cristalina pureza das tiradas simples.
Sou textualmente retorcida, palavrosamente complicada e no Éden seria, não serpente, demasiado óbvia, excessivamente ali, mas uma lagartixa com a mania que é um dragão, com laivos de barroco inúteis, a pairar, asas abertas e boca a palrar fogo, por cantos e recantos já confusos, esconsos labirintos confundidos.
Um ramalhete de parras, nunca a solitária que pudicamente cobriu as naturezas cruas dos Primeiros.
O maior erro de um parágrafo é não saber desalojar palavras.