Ainda com estilhaços brancos e gelados de Natal presos aos dedos, é forçoso que nos aproximemos das lareiras, próximas ou longínquas, ainda que ignoremos as direcções das chegadas, ou o modo mais dócil de derreter o gelo.
O importante é perceber que nem todas as partidas implicam um destino certo e arquitectado, mas que todas devem ter a noção de que nenhuma lareira se acercará de nós. É o rumo que tomarmos que tem de passar pela nossa deliberada aproximação ao calor que delas surge.