Relacionado com o Kurash Uzbeki, Khuresh Tuvan e o Koras tártaro - uma rapariga esperta sabe impressionar, mesmo recorrendo a serviços de espionagem e informação-, esta modalidade faz com que os lutadores, conhecidos como pehlivan - herói ou campeão - usem um tipo de calças de couro grosso, costuradas à mão, o kisbet, ou kispet, tradicionalmente feito em pele de búfalo, e, mais recentemente, em pele de bezerro. O azeite ou óleo de oliva puro, que lhes cobre o corpo dificulta muitíssimo qualquer tipo de golpe, restando os locais onde, com alguma sorte, o óleo não penetrou, embora seja derramado também no interior apelativo do equipamento.
Ao contrário do wrestling olímpico, este jogo oleado pode ser ganho através de uma retenção eficaz do kispet do adversário. Assim, o pehlivan, coberto de acordo com a lei islâmica - entre o umbigo e os joelhos- , visa controlar a luta, enfiando o braço nas calças do oponente ou colocando e tentando manter as mãos dentro do kispet do outro guerreiro agarrando-lhe as algemas, logo abaixo dos joelhos. Vencerá de imediato se conseguir realizar o movimento Kazik - manguito tolo -, neste caso, as calças podem ser puxadas para baixo ou rasgadas.
O que anula a minha perplexidade ao deparar com estes divinais matulões com as mãos ferozmente enfiadas nas calças dos oponentes, é o facto de serem estas as regras do jogo. Não são libidos recalcadas que explodem de modo encapotado ... ...
Confesso que me agrada.
O Kispet é fantástico e uma rapariga tem de se entreter com qualquer coisa vagamente similar à feminina luta na lama tão apreciada pelos motoqueiros.