7.5.23

A Gaffe balbucia


A Gaffe é rapariga bem capaz de se espalhar redonda no lamaçal imenso em que se tornam as polémicas surgidas por declarações minorcas e maiorcas de figuras mais ou menos públicas.

Sabe, é evidente, que é uma gigantesca perda de tempo e talvez por isso fique por vezes - infelizmente menos do que o aconselhável - a aguardar a pacificação das vozes, sossegada no seu pequeno e enfezado canto, e, quando tudo parece menos exaltado, acaba timidamente a balbuciar que o cansativo e stressante Ventura soa sempre como o hino do Livro das Revelações lido através do sistema sonoro de uma estação de caminhos-de-ferro, por uma reitora já de certa idade usando ceroulas de chita.

Já o senhor Rui Rocha  faz suspeitar que vive como se tivesse sido uma vareja nuna encarnação passada ou espere vir a sê-la numa futura.

Nada de importante. Tudo eventualmente. 

Dois catrogas - que saudades deste ministro tão fofo! - numa praia de nudistas peludos.