Como seria de esperar, olhou de soslaio para a ousadia e pensou seriamente que se prontificavam a fazer gracinhas com pífaros, pandeiretas, flautas e flautins, órgãos de tubo, harpas e oboés, mas o músico era um rapagão com um melífluo ar inocente capaz de lhe escrever todas as pautas que quisesse. Não lhe pareceu capaz de arriscar ouvir a resposta mais grosseira que incluiria a qualidade da batuta do maestro.
É evidente que uma rapariga esperta, no caso inquirido, constrói a sua própria melodia e não descura as mais repetitivas ou as menos elaboradas, as de ritmo pobre e mesmo as em dó menor. Tudo depende da interpretação da orquestra.
Seja como for, mesmo que saibamos que tudo o que temos é semi-colcheia, devemos sempre exigir que se ouça Wagner.
As sinfonias todas.