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Rodney Smith |
Anjo da Guarda
De olhos cinzentos
Protege minh’alma
Da fúria dos ventos
Anjo da Guarda
Doce companhia
Não deixes morrer
A luz do meu dia
Num alto rochedo
Pousa a minha mágoa
E faz com que o medo
Se transforme em água
E quando eu partir
Meu Anjo menino
Dá-me as tuas asas
Qu’eu sou pequenino*
Penteava-me o cabelo com os dedos e murmurava a ladainha
docemente. Depois de me beijar, arranjava as almofadas e ao sair o meu avô sorria e fechava as asas.
*Canção de embalar francesa do século XIX na tradução livre
do meu avô.