Embrulho-me na camisola branca de malha grossa e estanco frente à luz.
Então a felicidade é este vazio? Uma paragem limpa e sem ruído. Alva e maciça camisola em que me embrulho.
Tão pouco. Este tão pouco exaure. Deixa sem nada o lugar onde eu existo. É desamparado campo de alma, campa rasa, raso esvoaçar de asa sem rosa ou esta rosa brava a romper entre o silêncio e esta terra agreste sem cor de nenhum mar.
Ser feliz é isto? O oco deslumbrante.
Basta a minha mão de terra em concha a recolher a luz para que a sombra me vá tombar nos dedos.