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Matthew Quick |
Limpa o suor das mamas com um lenço de algodão. São mamas grandes, fartas, brancas, rijas. Seduzem os homens.
Há duas luas, em quarto crescente de suor, na blusa justa da mulher que sorri matreira nos olhos dos homens. Enfia a mão no decote e limpa com o lenço branco as mamas que bamboleiam fartas na manobra.
Levanta depois os braços. Arruma o cabelo negro. Prede-o com um gancho de plástico, de mola. Empina as mamas e os mamilos empurram a malha de algodão fino da blusa.
Arrasta as palmas das mãos pelo pescoço e limpa o suor ao tecido da saia. Às ancas largas, às nádegas, à cinta que quebra e requebra ao som do olhar dos machos.
Os homens param, presos pelo poderoso cio da mulher dona do medo que agora lhes ronda o desejo desperto de a amarfanhar na cama, de lhe romper o corpo e de lhe matar aquela força que lhe vem do útero como labareda.
É amante do mais novo do grupo que lhe fareja o cio. O homem que tem uma cicatriz no sobrolho. Feia, larga, rude e descuidada. O golpe quase o cegou, mas quem lhe abriu a ferida não ficou melhor.
Foi culpa dela.
A ferida que a mulher lhe abre no peito, não cicatriza nunca.
A mulher roda no rodopio da vontade dos homens.
Parece ser de terra. Parece ter raízes e ter frutos. Parece cheirar a vinho, a mosto, a uvas, a suor e a rosas. A vindimas.
- No interior do recinto do Wine & Music Valley, em Lamego, teremos o Douro Stage e também o Chef’s Stage e o Wine Stage.
A mulher tem mamas poderosas e suadas como esta paisagem que se pode amar em português.
- No interior do recinto do Wine & Music Valley, em Lamego, teremos o Douro Stage e também o Chef’s Stage e o Wine Stage.
A mulher tem mamas poderosas e suadas como esta paisagem que se pode amar em português.